Protexto lança duas obras na Abralin Ao Vivo
Data da publicação: 18 de dezembro de 2020 Categoria: Sem categoriaNo dia 19 de dezembro, o Protexto lança no evento Abralin Ao Vivo as obras Linguística Textual e argumentação (Pontes Editorial, 2020) e Texto, discurso e argumentação: traduções (Pontes Editorial, 2020).
Linguística Textual e argumentação (Pontes Editorial, 2020)
Em suas interações, os sujeitos inscrevem finalidades e intencionalidades que se deixam desvelar nas estratégias de textualização. Intrínseca às práticas interacionais e inscrita na própria textualização, a argumentação, assim concebida, é objeto de atenção e análise nesta obra que oferece aos leitores um conjunto de recentes pesquisas realizadas no grupo Protexto, liderado por Mônica Cavalcante e Mariza Brito. Estabelecendo interfaces entre a Linguística Textual contemporânea brasileira e estudos sobre as teorias argumentativas, a obra tem relevância e singularidade assinaladas ao propiciar uma análise multiperspectivada da argumentação como constituída em práticas linguageiras, discursivas e genéricas, consideradas em seus aspectos contextualizadores. Trata-se, portanto, de uma publicação que é ferramenta essencial para pesquisadores, professores e interessados na temática. A análise da argumentação, em especial de textos da esfera das redes sociais digitais, é um convite para a compreensão de nossas práticas linguageiras e do que essas práticas nos dizem sobre argumentação, estratégias textualizadoras, contextos sociointeracionais e sentidos.
Texto, discurso e argumentação: traduções
Os trabalhos compilados nesta obra podem, assim, dar ao leitor uma visão consistente de teorias que supõem os valores e verdades como fora das instruções linguísticas, tal como aquelas que se pautam por pressupostos retóricos e pragmáticos, e de teorias que supõem os sentidos como internos, decorrentes dos próprios encadeamentos argumentativos das significações na língua. Esse cotejo de abordagens teóricas é da maior importância para os estudiosos do texto, que se permitem ouvir o que se diz para dizerem como deve ser dito a partir de seu lugar teórico.